sexta-feira, 27 de maio de 2011

This is the hard drive....

"

This is the town I'm living in
This is the street I'm walking down
These are the friends I'm visiting
These are the clothes I'm wearing
This is the house I'm building here
This is the girl I'm marrying
This is the chord I'm strumming now
This is the faith I'm leaning on
This is the child I'm bearing now
This is the love that I've always had
This is the face I make when I'm sad
This is the town I'm living in

These are the feet I'm standing on
These are the hands that built a world
This is the bed I'm sleeping in
This is the shirt I'm buttoning
This is the pace I'm moving at
This is the tune I'm humming now
This is the road I'm walking down
These are the lips that form my words
This is the stone that I wanna turn
These are the people that I love
These are the eyes that look up above
This is the town I'm living in

This is the hard drive
This is the ocean
Have you ever felt yourself in motion?"

[Evan Dando - Hard Drive]


domingo, 27 de março de 2011

Não desperdice o dia

"Vamos irmã
Meu irmão
Sacuda seus ossos sacuda seus pés
Estou dizendo se abra
E deixe a chuva inundar tudo
Se livre desta idéia ultrapassada
De que o melhor ainda está por vir"
[Dave Matthews Band - Pig]

É o que aconselho aos leitores do blog esta semana ;-]

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Signs

Eu tenho a crença que a solidão humana é atemporal,ou seja,indepedente da época/local/status social que você vive,ela se faz presente,talvez tão certa quanto é a morte para todos nós.
Porém existem ,ao mesmo tempo,armas para as combater.Exemplo clássico,século XIX,Freud e o início da Psicanálise.Ok,o exemplo é forçado,mas a Psicologia com o tempo deu o status clínico à solidão [e suas variações],e,sendo assim,cada vez mais o homem tem tentado minimizar os efeitos ruins de tal sentimento.
Nada contra a Psicologia,até quero comentar sobre Terapia em outro momento aqui,mas confesso que a arma,pelo menos em minha vida,que me faz afugentar ese fantasma, são meus contatos virtuais.Deles fiz grandes amizades,conheci uma pessoa especial que me faz muito bem;enfim,creio que é uma ferramenta eficaz,e que felizmente tem me dado a chance de conhecer pessoas tão bacanas.
Baseado nisto,relacionamentos à distância,contatos virtuais e etc,um diretor australiano chamado Patrick Hughes criou um curta metragem de 12 minutos, chamado Signs [Sinais],que representa muito bem como é bacana se relacionar,mesmo a distância,com álguem.Nele há situações corriqueiras,como encantamento e saudades da pessoa que você mantém contato,bastante riso,alegria e diversão,e muita,MUITA ansiedade quando se está prestes a encontrar "cara a cara" tal pessoa.
Bem,vejam o curta,e depois me digam o que acharam sobre,histórias parecidas que aconteceram com vocês,enfim,contar como é lidar com tal situação em suas vidas.



Patrick Hughes ganhou um prêmio em Cannes,em 2009,por Signs.Mais que merecido =)

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Educação Sentimental Parte 1: Cada um tem o seu lado Summer de ser.

Assista ao vídeo abaixo.Não precisa ser totalmente,somente a cena inicial já basta. Legenda do que foi dito,logo abaixo:

Summer entra no elevador,escuta Tom ouvindo música,e diz: Eu amo The Smiths!!

Tom: O quê?

Summer: Eu disse que amo The Smiths ....er....você tem bom gosto musical!

Tom: Você gosta de The Smiths?

Summer: " to die by your side,such a heavenly way to die", sim,eu os amo!!

Summer sai do elevador e Tom solta um "puta merda!!"

Assim começa o filme 500 Days Of Summer [2009], e a jornada sentimental intensa de Tom por Summer. Jornada, nesses 500 dias, que foi da paixão fulminante à angústia, tristeza e raiva. Tudo causado por Summer, uma garota que dá a abertura ao envolvimento afetivo ,mas que não consegue corresponder com todas as expectativas de Tom.

O próprio desabafa a uma outra garota, em um #encontro fail:

O negócio é que....estou confuso. Por um lado não quero esquecê-la[no caso,a Summer].Pelo outro, sei que ela é a única mulher que me faria feliz. [...] Existe duas opções, ou ela é um ser humano mau,sem sentimentos e miserável,ou ela é um robô

E é esse tipo de visão que é compartilhada por muitos amigos e colegas meus: a de que Summer foi uma pessoa insensível diante do amor que Tom oferecia a ela,e o que pretendo abordar nesta postagem. Mas não se enganem, à primeira vista eu posso soar um defensor leal à Summer, quase um advogado do Diabo. O curioso é que, como muitas pessoas, eu fui/sou [?] muito mais “Tom”do que “Summer” em minha vida afetiva [e digo um pouco mais do que outro porque não creio que exista somente 100% de um ou outro personagem em cada um de nós.]


Vendo o filme me vi claramente em porções de situações que o Tom viveu, como a cena logo acima,ou a das expectativas frustradas [e a cena “Expectativas VS. Realidade”,ao som de Hero,da Regina Spektor, é uma das partes mais profundas do filme], e outras mais em que a reciprocidade não ocorria e as angústias emergiam.

Porém, paremos para refletir. A tendência afetiva nossa é sempre de esperar ansiosamente atitudes da outra pessoa, que por muitas vezes ela não está preparada para dar, seja por imaturidade, receios ou até mesmo falta de interesse de querer algo maior conosco. E quando isto não é suprido, criamos uma tempestade num copo d’água, passamos daquele sentimento de paixão quase irracional para outro de angústias torturantes. E daí a pessoa a quem está apaixonado passa daquela presença magnífica à um karma afetivo complicado de se desvincular. E também pra se criar uma história pessoal de “ninguém me ama,ninguém me quer,ninguém me chama de Baudelaire” não custa nada pra acontecer.


Nós esquecemos o nosso lado Summer, que creio que exista em cada um, em maior ou menor grau.: algum “fora” dado por nós, ou mesmo algum desinteresse nosso em criar laços com alguém que no momento estava aberto a viver um relacionamento junto conosco.

Outro ponto que saio em defesa de Summer é que Tom, na maior parte do filme,se comporta como se tivesse sido enganado pela sua ex, como se Summer tivesse claramente assumido pra si o dever de corresponder às expectativas dele, e que ela friamente abandonou “sua missão essencial”,como a de uma mãe que abandona teu filho.


Discordo totalmente da frase do escritor Antoine de Saint-Exupéry ,“Você é responsável pelo aquilo que tu cativas”[Pequeno Príncipe]. Responsável nada, pombas!!! Como posso ser responsável por ter tido a minha figura se tornado,exteriormente por alguém,um papel que tenha a obrigação de suprir as expectativas alheias? A partir do momento em que você, de espontânea vontade,não pega tal missão pra si, ,não há nada em que possa ser culpado. E até mesmo,quando se assume tal posição,é algo complexo de ser lidado, afinal um relacionamento,creio eu, não deve-se ser transformado em uma lista de formalidades para agradar ao parceiro como exemplo,"tenho que ligar todo o dia pra fulano(a)/tenho que mandar sms sempre pra fulano(a)/temos que estar juntos sempre que o tempo permitir,etc etc.”É algo que mata muitos namoros...mas isto é assunto pra ser desenvolvido em outra ocasião.

A garota do #encontro fail citado anteriormente,depois de ouvir todas as lamentações de Tom,diz o seguinte:

Garota: Posso te fazer uma pergunta?

Tom: Sim

Garota: Ela[Summer] nunca te traiu?

Tom: Não,nunca!

Garota: Ela já aproveitou-se de você de algum jeito?

Tom: Erh.....não!

Garota: E ela te disse de início que não queria um namorado?

Tom: Erh....sim!

[silêncio constrangedor, verdade nua e crua exposta ,e depois o Tom enchendo a cara e chorando num karaokê]

E vale lembrar o que Summer disse logo no início do filme:

Summer: Só queria lhe dizer que...não estou...querendo nada sério!Tudo bem?

Tom: ........sim! [com um ar de surpreso]

Summer: Algumas pessoas não gostam de saber disso!

Tom: Eu não!![mas a face sem demonstrar tal convicção]

Summer: Tem certeza?

Tom: Sim.Casual,não é?Ir devagar.

Summer: Sem pressão.

Obviamente Tom nem pensou em que estava concordando. Talvez por estar hipnotizado por Summer, não percebeu que ela jogou as cartas na mesa de forma clara,desde o início,e que ele,pelo encantamento, ignorou solenemente.


Outro ponto que todos podem estar pensando é aquele do final do filme. Afinal Summer casou-se com outra pessoa tempos depois do termino com Tom.E ele [e muitos telespectadores] ficaram indignados.E Tom mantém a seguinte conversa:

Tom: Não queria ser a esposa de ninguém e agora é a esposa de alguém

Summer: Me surpreendeu também

Tom: Acho que nunca vou entender.Quer dizer,não faz sentido!

Summer: Apenas aconteceu.

Tom:Mas é isto que não compreendo,o que aconteceu?

Summer: Eu só...eu só acordei um dia e soube....

Tom: Soube o que?

Summer: O que eu nunca tive certeza com você.

Tom: Sabe o que é uma droga? Perceber que tudo o que você acredita é mentira, é uma droga!

Summer: O que quer dizer?

Tom: Você sabe,destino,almas gêmeas,amor verdadeiro e todos aqueles contos infantis.Besteira....eu deveria ter te escutado.

Summer: Não!!!,E eu acho isto porque,eu estava sentada numa doceria, lendo Dorian Gray,um cara chega em mim e pergunta pelo livro e hoje ele é meu marido.

Tom: E daí?

Summer: E se eu tivesse ido ao cinema?Se eu tivesse ido almoçar em outro lugar?Se eu tivesse chegado 10 minutos atrasada? Foi o que era pra ser,e eu só pensava,”Tom estava certo”.


E aí,caro leitor,você percebe Summer tem um pouco de Tom também? Summer queria ter uma expectativa sanada pelo parceiro, a de “ ter A CERTEZA”,que por sinal ela nunca teve com Tom. Como se julgar isto?É um sentimento tão íntimo. Creio que não é algo que se possa construir, como muitos dizem “ah,mantém o namoro que os sentimentos que tu busca em alguém vai surgindo com o tempoMEN-TI-RA. Somos adultos o suficiente pra saber, desde o início,se a pessoa visada por nós desperta um grande interesse ou não. No final,todos procuram ter essa “tal certeza”,e nesse ponto,todos,TODOS somos um pouco Summer também.

Bem, creio que você deva estar pensando. Poxa Dan,então o que fazer? Olha, realmente não sei. Só acho que ficar vivendo uma vida 100% estilo Tom ou 100% estilo Summer não é algo muito agradável pra constituir uma vida afetiva mais saudável. Há inúmeras possibilidades que podem ser seguidas, e testadas, até você se encontrar num tipo de situação que lhe seja mais agradável. O filme demonstra bem isto em uma cena, aonde estão Tom e uma garota esperando serem chamados para uma entrevista de emprego.Após a constatação que ambos estariam ali pelo mesma vaga,ela lembra que o já tinha visto antes,e trocam um papo rápido,que termina aparentemente,mas com um gancho para se continuar mais,caso queiram. Ele é chamado pelo entrevistador, e vai para a sala , enquanto o narrador diz....

Se Tom aprendeu algo, é que você não pode atribuir um significado cósmico a um simples evento terreno.Coincidência.É tudo que há.nada mais que coincidência. Tom finalmente aprendeu que não há milagres. Não existe coisas como o destino.Nada está destinado a ser.Ele sabia.Ele tinha certeza disso agora!

Mas Tom volta à garota. E a chama para um café. Ou seja, disposto a se arriscar da mesma forma como foi com Summer.


E pra terminar, eu deixo a pergunta para você, leitor. Tu arriscarias o perigo de se investir cada vez mais em alguém interessante, sabendo as dolorosas conseqüências que possam ocorrer em decorrência disto?


domingo, 1 de agosto de 2010

Quem não arrisca....

Eu tenho a teoria que grandes oportunidades, sejam profissionais, amorosas, ou de qualquer outra natureza, sempre caem em nossas vidas do nada, e nem sempre temos maturidade,coragem,ou atitude de arriscar a pegar tal oportunidade.
Sim,ainda acredito em planos,em definições do que se quer na vida,de um investimento interno que renderá bons frutos no futuro. Mas há momentos que "o fruto" aparece tão inesperadamente que a tendência é da gente, ou ficar receoso de arriscar, ou não se achar preparado o bastante para a nova empreitada, ou medo de se dar mal.
Nossa vida é movido a escolhas. Nada é determinante por si só.Lembro de uma professora da faculdade, que dizia que, se o Brasil tem um histórico de corrupção e desigualdade social, não é porque é inerente ao país,e sim é uma situação que sempre é escolhida pelos governantes para perpetuar.É uma sucessão de escolhas,as mesmas neste caso.
Dá pra fazer um paralelo em nossas vidas.Quantas vezes você não arriscou se impor dentro de seu ambiente de trabalho,com receio de criticas por seus colegas?Quantas vezes você não teve coragem de retribuir aquele sorriso daquela pessoa,dentro do metrô ou ônibus,por pura timidez e receios? Quantas aventuras apareceram em sua porta e você deixou para trás para garantir uma certa segurança,que nada mais é medo de sair do seu mundinho?
Citando Caio Fernandro Abreu,que meu amigo Fabrício adora e me repassou,"esse é o momento das decisões corretas, o nosso destino é só uma questão de escolhas. Eu decido o que terei amanhã. É a lei de plantar e colher. A minha semente de hoje, será o meu fruto amanhã." CFA. Então, ouse, arrisque, não perca as boas oportunidades que são dadas a você. Afinal,quem não arrisca,não petisca, já diria a sabedoria popular.

ps:Clique na imagem,para olhar com clareza a história =)


sábado, 31 de julho de 2010

A maneira que as coisas são...

Acho que esse é o momento onde geralmente um blogueiro justifica a pertinência do seu blog.

Confesso que acho estranho passar por esta etapa hehehe. Muito disto porque eu compartilho da idéia de que um blog,por mais das utilidades super prazerosas como compartilhar idéias,gerar discussões,etc, no final das contas serve para o dono organizar a miscelânea de coisas que passam em sua mente. É minha percepção: tentar organizar o caos interno, visualizar a maneira que as coisas são.

Espero que seja uma jornada de um bom tempo,e não “amor de verão”. E espero que seja uma jornada compartilhada, na medida do possível! Então,se possível,comentem!^^

Dêem um feedback,acrescentarão demais!

Let’s go! =D

ps: O título do tópico veio de uma das canções do “When The Paw Hits.”,da talentosa Fiona Apple